WEB SUBMIT E O SEU CONTRIBUTO PARA O MERCADO GLOBAL DE TECNOLOGIA

Como ocorre desde o ano de 2016, neste mês de novembro, Lisboa recebeu mais uma edição do Web Summit – uma das maiores conferências de tecnologia e inovação do mundo. Fundado em 2009 por Paddy Cosgrave, David Kelly e Daire Hickey, o evento reúne anualmente milhares de participantes, incluindo startups, investidores, líderes de grandes empresas e figuras influentes do setor tecnológico.
Os números impressionam: 71.528 participantes de 153 países; 3.050 empresas expositoras, 1.066 investidores, num salão completamente esgotado.
Mas não é nos números que quero focar. Antes, prefiro destacar o entusiasmo, a energia, de milhares de pessoas a andarem pelos pavilhões da feira de tecnologia, curiosas pelas novidades das milhares de startups (de setores tão variados quanto Legal, Finance, Agriculture, Health, Sustainability, Social Impact, e assim por diante), fazendo conexões e negócios.
O tema dominante deste ano, claramente, foi a inteligência artificial (AI). Fui questionado por uma jornalista germano-americana, como eu via a inteligência artificial no mundo jurídico: útil? necessária? real? impactando os empregos?
Respondi que, claramente, é uma realidade da qual não podemos (nem devemos) fugir. Antes, devemos abraçá-la. Ainda que, obviamente, exista muito a ser feito, os benefícios do que já existe no mercado são imensos: agilidade, redução de tarefas repetitivas, fonte de insights, pré-revisão de contratos, preenchimento de documentos padrão, preparação de apresentações etc.
Há, contudo, um ponto importante: o conhecimento, a experiência, a revisão e a atuação do advogado, que é e continuará sendo um ponto fulcral no processo. A inteligência artificial não elimina, ela otimiza, aproxima e ajuda a florescermos ainda mais com todo o nosso potencial e nos impulsiona para entregar serviços de uma qualidade ainda maior aos nossos clientes.
Apoiar as startups (e não só) que estão à frente do processo criativo e do desenvolvimento tecnológico é uma das maiores satisfações na Theodoro, Rebolo & Debs Sociedade de Advogados. E quando estas empresas decidem se internacionalizar, escolhendo Portugal para fazê-lo, é coroar o processo com louvor!